O
papa Francisco completa 1 ano de permanência na cátedra de Pedro. A Igreja
comemora o fato com alegria.
Estão
ainda vivos na memória, aqueles instantes sublimes de expectativa e
preces. Depois da fumaça branca
anunciando a escolha, os sinos e a comoção do mundo católico eram
agradecimentos e fé. O anúncio de seu nome causou surpresa por não constar da
lista dos mais cotados para o cargo. Com
simpatia e simplicidade, acolheu os aplausos, rezou com a multidão um Pai Nosso
e pediu: rezem por mim.
Sorridente,
mas firme, deu continuidade à missão de pescador de almas, revestida, naquele
momento, de maior trabalho e responsabilidade.
Sob
o impacto, ainda recente, da corajosa e humilde renúncia do papa, agora
emérito, Bento XVI, o recém-eleito representava a esperança. Todos os corações
voltaram-se para ele, porque em suas mãos estavam as diretrizes e a reforma
urgente da Igreja.
Só
mesmo o Espírito Santo poderia ter inspirado uma escolha tão acertada e
divina. Nosso papa tem sido
verdadeiramente um outro Cristo.
Simples,
generoso, alegre, tem conquistado o mundo inteiro, mesmo fiéis de outros
credos. No entanto, o que mais tem sido
tocante e exemplar é sua opção pela periferia. Não só a periferia geográfica,
mas a periferia existencial: os pobres, os doentes, os sofredores, os
pecadores, os injustiçados, os ignorantes. A estes, dedica especial atenção e
exorta a igreja para que faça o mesmo.
Ele deseja que todos, indistintamente, sejam uma só Igreja unida, um só
corpo, um só coração. Ele exemplificou
esse ato amoroso, lembrando numa entrevista, que a mãe só pode gostar e entender
o filho e fazer parte de sua vida, em contato com ele. Educar e amar por
correspondência é diferente de estar sempre por perto.
O
papa é tão autêntico, que gosta de auscultar cada uma das ovelhas que cruzam
seu caminho. Sente-lhes a dor,
enxuga-lhes as lágrimas com gestos concretos, e mostra-lhes que a Igreja de
Cristo está aberta para todos.
Perguntado sobre questões cruciais sobre a moral respondeu: “se a pessoa
é boa e quer se aproximar de Deus, quem sou eu para julgá-la”. A respeito dos
casais no segundo casamento, ele prometeu fazer um estudo mais profundo sobre o
assunto, mas adiantou que a participação deles na vida da Igreja é importante.
E as pastorais já contabilizam um número imenso desses casais que participam intensamente dos movimentos
paroquiais.
Tem
empreendido as reformas da Igreja. Como as opiniões são diferentes, o papa
nomeou comissões para ajudá-lo nessa tarefa árdua.
Carismático,
costuma atrair milhões de pessoas a seu redor. Todos desejosos de seu aperto de
mão, seu riso manso e olhar terno. Sua
presença infunde tanto respeito e amizade, que na Jornada Mundial pela
Juventude ocorrida no Brasil, além do grande número de participantes, o
encontro transcorreu sem incidentes. Foi só festa e devoção.
Os
hábitos modestos e a humildade do papa Francisco condizem com o nome que
escolheu e com a congregação a que pertence. São Francisco de Assis foi o santo
dos pobres e do desprendimento dos bens materiais. E, sendo jesuíta,
assemelha-se aos primeiros catequistas de nosso povo, que nos legaram,
sobretudo, a formação religiosa.
Agradecendo
a Deus por nos ter dado um papa tão virtuoso e preparado para este novo tempo,
pedimos que lhe dê saúde, fortaleza e sabedoria. Que o acompanhem nossas orações e as
inspirações do alto. Que ele possa restaurar a Igreja que Cristo fundou e regou
com seu precioso sangue.
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