sexta-feira, 20 de maio de 2016

Ele merece!


Estaremos lançando o livro “O Bom Semeador” em homenagem ao padre Humberto Boreli. Será no dia 11 de junho próximo, no Centro de Convenções Dário Grossi, (UNEC), às 20 horas.
Padre Boreli nasceu em Manhuaçu, MG, cursou o Seminário em Mariana, MG, e exerceu o ministério sacerdotal em Santana de Manhuaçu, Simonésia, Conceição de Ipanema e Caratinga.
Seu fecundo sacerdócio enriquece a diocese de Caratinga e edifica o  Reino do Pai no  meio do povo. Alegre, comunicativo, simples, espontâneo, profundamente generoso e santo, soube cativar paroquianos e  amigos, fazendo-se um dos padres mais amados  aqui e em todos os lugares por onde passou. Seu nome é sinal de acolhimento, de amizade, e sempre evoca boas lembranças de gestos inesquecíveis que marcaram a gratidão de muitos que, dele precisando, receberam palavra boa e bênção de luz. Seu trabalho incansável deu ênfase aos grupos de espiritualidade.  Na Diocese, fundou os Cursilhos de Cristandade e o ECC, foi a voz mais forte das CEBs, Coordenador de Pastoral, construtor de mais de 50 capelas  para facilitar a evangelização nas pequenas comunidades. Por 52 anos consagrou o Corpo e o Sangue de Cristo na celebração da missa diária, distribuiu a Eucaristia, pregou a Palavra de vida eterna, perdoou e amou.  Muitas vezes sangrou os pés nas pedras do caminho, sentiu solidão, sofreu incompreensões, esvaziou-se de sua vontade para atender a vontade dos superiores, sentiu cansaço, chorou... mas nunca esmoreceu. Por temperamento e graça divina, revestiu-se de alegria, e a caminhada tornou-se doce e leve. Nas asas da fé, da mesma fé com que atendeu ao chamado do mestre, consumiu-se em salvar almas e propagar uma de suas mais evidentes convicções: a misericórdia de Deus.
Nos lugares por onde fui à procura de informações para o livro, os paroquianos e amigos não encontravam palavras sublimes que pudessem descrever a figura de padre Boreli e a bondade com a qual ele soube abrigar todos no coração. A admiração das pessoas beirava a veneração. Então compreendi o grande milagre que ocorre quando a graça de Deus reveste uma alma. Pelo sacrifício de Padre Boreli e por suas abnegações, o Espírito Santo fez dele um sábio, um profeta, um outro Cristo.
Por todo bem plantado por esse apóstolo incansável, penso que não poderíamos deixar de escrever um livro eternizando seus passos. Na verdade, ele merece uma obra muito maior e melhor do que as páginas simples que escrevi, mas, já que eu quis ousar, procurei, na simplicidade do meu texto, apenas revelar a figura de Padre Boreli e suas virtudes mais evidentes com as quais – acredito – ele tenha atingido as almas e anunciado, em palavras e atos, a Boa Nova. Um livro pequeno, sem os ditames das grandes biografias, mas levando acontecimentos de uma vida tão preciosa  com o fervor de prece.
Para receber os amigos, preparei momentos de arte.  Sendo padre Boreli descendente de italianos, a abertura da festa está a cargo de um grupo de dança vindo de Belo Horizonte para nos encantar com uma Tarantela – dança típica da Itália. Rico figurino, máscaras originais e  ritmo contagiante. Depois, artistas de casa darão um show à parte. Poema, o talento e criatividade de Kellyúsquia e sua academia que mostrarão o que temos de mais belo na área de dança. Também,  o carisma de Padre Gleidson. Ele tem arrebatado plateias com sua voz e postura de um enviado do céu que, por meio dos talentos que Deus lhe deu, evangeliza e  encanta. O Coral Ad Gloriam do UNEC  vai nos enlevar com a música “Cio da Terra” – de Milton Nascimento e Chico Buarque – que naquele momento, louvará O BOM SEMEADOR, título que tão bem traduz Padre Boreli . No momento final, haverá o agradecimento a Deus pela vida do homenageado. Chegarão do céu 80 anjinhos para nos ajudar a cantar o parabéns.
Padre Boreli ficará muito feliz com a presença de todos. A festa só terá sentido se vivenciada com os amigos. Não se pode brindar um grande momento sem que muitas mãos se levantem em acenos de alegria.
Aguardo vocês! 

     

      

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Dia de padre Boreli


Padre Humberto Boreli será homenageado, pelos 80 anos de vida e 51 anos de sacerdócio, com um livro biográfico e momentos de arte. Será no dia 11 de junho próximo, às 20 horas, no Centro de convenções Dário Grossi.
Ele merece a deferência. Primeiramente, considerando-se a figura do sacerdote que, por si só, já evoca admiração e louvores. Como disse São João Vianney – o cura d’Ars – patrono dos vigários: “Deus está oculto no sacerdote, como a luz atrás da vidraça, como o vinho misturado à água.”  Na verdade, o sacerdote, de certo modo, continua a obra da redenção por nos recordar os ensinamentos de Jesus e o caminho da salvação por meio da Palavra  e da Eucaristia. Sem os padres o evangelho talvez se perdesse no tempo por não encontrar repetidores.
Padre Boreli é esse sacerdote com jeito especial de evangelizar. Seu pastoreio é caracterizado pelo amor. Coração generoso, faz da misericórdia o sentimento mais brilhante de seus gestos e ações, desejos e prece.
A maior parte de seu ministério sacerdotal foi como vigário e pároco. Isso significa que quase toda  sua caminhada transcorreu-se junto ao povo. Por isso aprendeu a auscultar os corações, a sentir as carências e alegrias do povo, a ser o bom pastor reunindo e salvando ovelhas. Com humildade, espontaneidade e alegria cativou todos que o cercam. Não há uma pessoa  sequer que, tendo convivido com ele,  não o tenha admirado e amado.
A formação de grupos de espiritualidade e a construção de capelas e igrejas são a tônica de sua missão sacerdotal. Os Cursilhos da Cristandade, o ECC, as CEBs, Pastorais  e todos os movimentos que congregam pessoas para formar mutirão de evangelização, tiveram em padre Boreli apoio e fomento. Edificou mais de 50 igrejas em comunidades distantes para congregar os fiéis em grupos pequenos facilitando a comunicação, a escuta, o seguimento.
O Bom Semeador – título do livro – deseja definir padre Boreli. Ele semeou a boa semente em terra fértil, em terra árida, em invernos de quietude, em outonos de folhas caídas. Em todo o tempo, em qualquer solo, colheu primaveras porque suas mãos  souberam regar e zelar como jardineiro do eterno, esquecido de si mesmo para se preencher das coisas do alto. Semeou a paz, a alegria, as parábolas de Jesus e imprimiu na alma do povo a imagem de um Deus perdoador.
Incansável, não para nunca. Mesmo aposentado, trabalha como antes e atende e leva alento e perdão. Os médicos sugerem que diminua a carga de trabalho e repouse mais. Ele continua a lida e diz que nasceu para servir, e quer continuar servindo sempre, pois foi para servir que escolheu ser sacerdote.  Sua maior alegria é estar no meio do povo.
Por tanto e por tudo, vamos manifestar-lhe reconhecimento. E convidamos todos para esse encontro. Embora padre Boreli seja modesto, sei que ficará muito feliz com a presença dos amigos pelos quais dedicou a vida, o melhor de sua juventude, o mais sublime de seu sacerdócio.