20º Curso Cleber Godinho.
Palestrante Marilene Godinho com o tema: "A arte de conviver"
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Ele merece!
Estaremos lançando o livro “O Bom Semeador”
em homenagem ao padre Humberto Boreli. Será no dia 11 de junho próximo, no
Centro de Convenções Dário Grossi, (UNEC), às 20 horas.
Padre Boreli nasceu em Manhuaçu, MG, cursou o
Seminário em Mariana, MG, e exerceu o ministério sacerdotal em Santana de
Manhuaçu, Simonésia, Conceição de Ipanema e Caratinga.
Seu fecundo sacerdócio enriquece a diocese de
Caratinga e edifica o Reino do Pai
no meio do povo. Alegre, comunicativo,
simples, espontâneo, profundamente generoso e santo, soube cativar paroquianos
e amigos, fazendo-se um dos padres mais
amados aqui e em todos os lugares por
onde passou. Seu nome é sinal de acolhimento, de amizade, e sempre evoca boas
lembranças de gestos inesquecíveis que marcaram a gratidão de muitos que, dele
precisando, receberam palavra boa e bênção de luz. Seu trabalho incansável deu
ênfase aos grupos de espiritualidade. Na
Diocese, fundou os Cursilhos de Cristandade e o ECC, foi a voz mais forte das
CEBs, Coordenador de Pastoral, construtor de mais de 50 capelas para facilitar a evangelização nas pequenas
comunidades. Por 52 anos consagrou o Corpo e o Sangue de Cristo na celebração
da missa diária, distribuiu a Eucaristia, pregou a Palavra de vida eterna,
perdoou e amou. Muitas vezes sangrou os
pés nas pedras do caminho, sentiu solidão, sofreu incompreensões, esvaziou-se
de sua vontade para atender a vontade dos superiores, sentiu cansaço, chorou...
mas nunca esmoreceu. Por temperamento e graça divina, revestiu-se de alegria, e
a caminhada tornou-se doce e leve. Nas asas da fé, da mesma fé com que atendeu ao
chamado do mestre, consumiu-se em salvar almas e propagar uma de suas mais
evidentes convicções: a misericórdia de Deus.
Nos lugares por onde fui à procura de
informações para o livro, os paroquianos e amigos não encontravam palavras
sublimes que pudessem descrever a figura de padre Boreli e a bondade com a qual
ele soube abrigar todos no coração. A admiração das pessoas beirava a
veneração. Então compreendi o grande milagre que ocorre quando a graça de Deus
reveste uma alma. Pelo sacrifício de Padre Boreli e por suas abnegações, o
Espírito Santo fez dele um sábio, um profeta, um outro Cristo.
Por todo bem plantado por esse apóstolo
incansável, penso que não poderíamos deixar de escrever um livro eternizando
seus passos. Na verdade, ele merece uma obra muito maior e melhor do que as
páginas simples que escrevi, mas, já que eu quis ousar, procurei, na
simplicidade do meu texto, apenas revelar a figura de Padre Boreli e suas
virtudes mais evidentes com as quais – acredito – ele tenha atingido as almas e
anunciado, em palavras e atos, a Boa Nova. Um livro pequeno, sem os ditames das
grandes biografias, mas levando acontecimentos de uma vida tão preciosa com o fervor de prece.
Para receber os amigos, preparei momentos de
arte. Sendo padre Boreli descendente de
italianos, a abertura da festa está a cargo de um grupo de dança vindo de Belo
Horizonte para nos encantar com uma Tarantela – dança típica da Itália. Rico
figurino, máscaras originais e ritmo
contagiante. Depois, artistas de casa darão um show à parte. Poema, o talento e
criatividade de Kellyúsquia e sua academia que mostrarão o que temos de mais belo
na área de dança. Também, o carisma de
Padre Gleidson. Ele tem arrebatado plateias com sua voz e postura de um enviado
do céu que, por meio dos talentos que Deus lhe deu, evangeliza e encanta. O Coral Ad Gloriam do UNEC vai nos enlevar com a música “Cio da Terra” –
de Milton Nascimento e Chico Buarque – que naquele momento, louvará O BOM
SEMEADOR, título que tão bem traduz Padre Boreli . No momento final, haverá o
agradecimento a Deus pela vida do homenageado. Chegarão do céu 80 anjinhos para
nos ajudar a cantar o parabéns.
Padre Boreli ficará muito feliz com a
presença de todos. A festa só terá sentido se vivenciada com os amigos. Não se
pode brindar um grande momento sem que muitas mãos se levantem em acenos de
alegria.
Aguardo
vocês!
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Dia de padre Boreli
Padre
Humberto Boreli será homenageado, pelos 80 anos de vida e 51 anos de
sacerdócio, com um livro biográfico e momentos de arte. Será no dia 11 de junho
próximo, às 20 horas, no Centro de convenções Dário Grossi.
Ele
merece a deferência. Primeiramente, considerando-se a figura do sacerdote que,
por si só, já evoca admiração e louvores. Como disse São João Vianney – o cura
d’Ars – patrono dos vigários: “Deus está oculto no sacerdote, como a luz atrás
da vidraça, como o vinho misturado à água.”
Na verdade, o sacerdote, de certo modo, continua a obra da redenção por
nos recordar os ensinamentos de Jesus e o caminho da salvação por meio da
Palavra e da Eucaristia. Sem os padres o
evangelho talvez se perdesse no tempo por não encontrar repetidores.
Padre
Boreli é esse sacerdote com jeito especial de evangelizar. Seu pastoreio é
caracterizado pelo amor. Coração generoso, faz da misericórdia o sentimento
mais brilhante de seus gestos e ações, desejos e prece.
A
maior parte de seu ministério sacerdotal foi como vigário e pároco. Isso
significa que quase toda sua caminhada
transcorreu-se junto ao povo. Por isso aprendeu a auscultar os corações, a
sentir as carências e alegrias do povo, a ser o bom pastor reunindo e salvando
ovelhas. Com humildade, espontaneidade e alegria cativou todos que o cercam.
Não há uma pessoa sequer que, tendo
convivido com ele, não o tenha admirado
e amado.
A
formação de grupos de espiritualidade e a construção de capelas e igrejas são a
tônica de sua missão sacerdotal. Os Cursilhos da Cristandade, o ECC, as CEBs,
Pastorais e todos os movimentos que
congregam pessoas para formar mutirão de evangelização, tiveram em padre Boreli
apoio e fomento. Edificou mais de 50 igrejas em comunidades distantes para
congregar os fiéis em grupos pequenos facilitando a comunicação, a escuta, o
seguimento.
O
Bom Semeador – título do livro – deseja definir padre Boreli. Ele semeou a boa
semente em terra fértil, em terra árida, em invernos de quietude, em outonos de
folhas caídas. Em todo o tempo, em qualquer solo, colheu primaveras porque suas
mãos souberam regar e zelar como
jardineiro do eterno, esquecido de si mesmo para se preencher das coisas do
alto. Semeou a paz, a alegria, as parábolas de Jesus e imprimiu na alma do povo
a imagem de um Deus perdoador.
Incansável,
não para nunca. Mesmo aposentado, trabalha como antes e atende e leva alento e
perdão. Os médicos sugerem que diminua a carga de trabalho e repouse mais. Ele
continua a lida e diz que nasceu para servir, e quer continuar servindo sempre,
pois foi para servir que escolheu ser sacerdote. Sua maior alegria é estar no meio do povo.
Por
tanto e por tudo, vamos manifestar-lhe reconhecimento. E convidamos todos para
esse encontro. Embora padre Boreli seja modesto, sei que ficará muito feliz com
a presença dos amigos pelos quais dedicou a vida, o melhor de sua juventude, o
mais sublime de seu sacerdócio.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Padre Gleidson Forte Martins
Padre
Gleidson é um show de padre, e um padre que faz show! Alegre, comunicativo, voz
bonita, gestos que abrigam, alma generosa de sacerdote comprometido com a
missão de mostrar o caminho do Reino.
A
mídia tem padre Fábio de Melo, padre Marcelo Rossi, padre Reginaldo Manzotti e
outros. E, nós, também temos o padre Gleidson a levar o evangelho nas asas de
sua arte. Ele usa instrumentos atuais para evangelizar e cativar o rebanho que,
encantado, ouve a voz do Pastor, e se achega para banhar-se na Palavra
proclamadora da Boa Nova, e na Eucaristia, alimento de vida eterna.
Padre
Gleidson possui talentos, e não os enterra. Antes, coloca-os a serviço de Deus,
da Igreja e de todos. Aproveita-se dos dons que Deus lhe deu para levar a verdadeira mensagem de
Jesus em homilias, pregações e encontros. Somam-se a isso a música e o
contentamento que enlevam e ensinam a linguagem dos anjos. Nutrido das bênçãos
do Espírito Santo, ele tem arrebanhado almas, antes frias, para a prática
religiosa. Ele tem conquistado público para sua música, para suas missas e para
os encontros de espiritualidade. Simples, humilde, gente como a gente. Projeta
e figura de Jesus ao acolher ricos e pobres, incultos e letrados. Estica o tempo
e inventa minutos porque deseja estar sempre disponível para atender, celebrar,
abençoar e... cantar. É muito procurado para aconselhamentos e confissões. Ao
sondar as dores da alma, ele se insere de tal maneira na vida das pessoas, que
descobre a lágrima oculta e sofre junto. Quando passa o dia inteiro vivendo os
problemas dos consulentes, sente-se exausto, como se sobre seus ombros pesasse
as mágoas de todos. E se aflige no
desejo de encontrar soluções e levar a paz.
Uma
pessoa com tantas virtudes e qualidades, e que agrada a tanta gente, certamente
incomoda. Padre Gleidson deve incomodar muita gente que pertence a dois grupos:
os tradicionais que não aceitam mudanças, e os invejosos que não suportam o
sucesso do outro. Na verdade, “ninguém atira pedras contra árvores sem
frutos.” Essa situação é comum na
Igreja. Muitos padres já passaram por momentos de incompreensões, e venceram,
porque a promessa de Jesus é cumprida: “Eu estarei sempre com vocês”. O papa Francisco, exemplo vivo de Jesus,
disse em entrevista: “Aquele que constrói muros e não constrói pontes, não é
cristão.” E as pessoas atentas aos eventos da Igreja, sabem que o papa tem
lutado para implantar as propostas do Concílio Vaticano II, que ainda não foram
totalmente atendidas, e tem encontrado muita dificuldade e intolerância, geralmente
por parte dos radicais que não desejam ares novos à Igreja.
Padre Gleidson tem construído pontes para que
todos se sintam ligados entre si e irmanados pelos ensinamentos divinos.
Nosso
padre cantor nasceu em Fotaleza, no Ceará, no dia 18 de setembro de 1985. Filho
de Luís Evanilson Teixeira Martins e Maria das Graças Forte Martins. Criado numa família religiosa, tem dois irmãos
e uma irmã: Giuliano, Gonzaga e Ghimena.
Pela
inquietude e pelo dinamismo de hoje, já se sabe que ele foi uma criança levada
da breca! Corria com os amigos numa
algazarra sem fim e, de tanto subir no pé de goiaba – travessura proibida pela
mãe – acabou quebrando os dois braços de uma só vez. Deu trabalho. Mas, por
incrível que pareça, ele não gostava de tirar retratos, não gostava de festas
de aniversário, e não gostava muito de ir
à igreja. Durante as celebrações, puxava o cabelo das outras crianças,
mascava chicletes e inventava moda. Mas o menino cresceu um pouco e, quando Jesus
escolhe um discípulo, não vê barreiras, considera apenas a Sua vontade. E ao
escolhido, basta apenas a Sua graça e nada mais.
O
“segue-me” de Jesus aconteceu devagar. Depois de ser crismado e de ter feito a
Primeira Comunhão, sentiu um toque mais profundo e o desejo de se avizinhar das
coisas de Deus. Padre Adriano incentivou muito sua ascensão espiritual, como o
padre Francisco, que também faz parte de sua história. Frequentava igrejas e
ajudava os párocos. Muitas vezes, durante as missas, levava a Bíblia num ritual
à moda do Ceará: numa peneira coberta com uma toalha bordada ou rendada, o
livro sagrado era conduzido por ele, enquanto entoava um cântico religioso,
mostrando já um rasgo de sua arte.
Passou
por Sete Lagoas, MG, Igreja da Boa viagem em BH, e em Bogotá, Colômbia.
Ordenou-se
em Fortaleza, pelas mãos de Dom Jorge, no dia 10 de março de 2013. Exerceu o
ministério sacerdotal na Argentina, e agora chega a Caratinga.
Padre
Gleidson tem apenas 3 anos de sacerdócio, e traz na bagagem a esperança, o
entusiasmo e o desejo de acertar, como
todo jovem idealista. É espontâneo como os puros de coração, e tem os olhos
límpidos que lhe permite ver somente o bem em cada um.
Não
deixemos que a maldade se apodere de nós. Não apontemos erros com nossos dedos
sujos. Não magoemos os pés desse mensageiro de Deus que anuncia a paz,
colocando pedras em seu caminho. Façamos
da palavra – dom que somente nós, humanos, possuímos – um instrumento para
elevar, incentivar, amar. Lembremo-nos
de que um pregador da Palavra e da doutrina é uma luz. E a luz – conforme o
evangelho – não foi feita para ser colocada debaixo da cama ou do armário, mas
foi feita para ser colocada no candeeiro, num lugar alto para que possa iluminar.
Desejamos
que padre Gleidson seja muito feliz entre nós.
Que ele continue espalhando seu canto bonito e exercendo seu ministério
nesta terra, cuja característica maior é o calor humano de nossa gente. Seu
trabalho haverá de ser grandioso, como tem sido até agora. Saúde, fortaleza,
fé, alegrias, realizações. E...chap, chap!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Prêmio Marilene Godinho de literatura
A
Academia Caratinguense de Letras – instituição a que tenho a honra de pertencer
– instituiu o concurso com o meu nome, destinado ao público infanto-juvenil. No
dia 23 de fevereiro passado, no Centro de Convenções Dário Grossi, realizou-se
um grande evento para o lançamento do segundo volume do livro “Além da Palavra”
e para premiar os vencedores do concurso Marilene Godinho de literatura. Foi
uma comemoração festiva que contou com primorosa organização e um número expressivo
de pessoas.
Diante
de tanta consideração e deferência recebidas, quero agradecer. Primeiramente,
ao Eugênio Maria Gomes, de quem partiu a ideia do concurso, e depois à Academia
Caratinguense de Letras por ter aquiescido a indicação dele. Agradeço, também,
ao professor Antônio Fonseca, sempre presente com seu aplauso.
Eugênio
tem promovido a literatura, não só com a publicação de seus livros, mas também
incentivando a que outras pessoas escrevam.
É um grande administrador de empresa e pró-reitor do UNEC. Além do
trabalho empresarial, desenvolve projetos que movimentam a instituição e a
elevam em qualidade de ensino, em captação de alunos e melhoria no
relacionamento dos docentes. E mais: é amigo. Meu e de todos os que o cercam.
Ele sabe conquistar e fazer com que mostremos o que há de melhor em nós. Não
poupa palavras de elogios, nem gestos de verdadeiro incentivo, porque tem o
coração bem arrumado de vencedor. Possui
tantas qualidades que é apontado como candidato à prefeitura de Caratinga.
Neste momento em que nossos líderes não aparecem, o nome dele desponta como
estrela nova de brilho novo.
Vivenciei,
naquele momento de homenagem, uma emoção muito grande. Não mereço, evidentemente, mas recebo como
incentivo ao meu trabalho e por considerar que, eventos assim, servem para
colocar o livro em evidência. Ele, sim,
merece todo alarde.
Abraçar
os vencedores e ver o entusiasmo no rosto de cada um, foi gratificante. Por fim, o troféu. Lindo,
expressivo, de feitura primorosa. Para mim ele vale mais do que a estatueta do
Oscar!
Vivenciando,
ainda, o contentamento daquele instante, volto aos primeiros passos de minha
lida com os livros. Por questionar a
validade de meus textos e a grande
responsabilidade de colocar uma obra nas mãos de crianças, procurei uma editora
séria para avaliação. A Editora Comunicação – destinada à publicação de livros
infanto-juvenis – aprovou o meu primeiro
livro: Balão Azul. A partir daí, empreendi uma luta de bandeirante com garra,
porque sabia que ninguém é profeta em sua terra. Com ajuda de amigos,
diretoras, famílias e amigos, consegui
fazer o Balão Azul alçar voo. André
Carvalho – editor – é um homem brilhante, inteligente e conhecedor do mercado
de livros, levou o meu livrinho em
muitos pontos do Brasil, indo parar até na feira de livros em Bolonha , na
Itália. Como pessoa incentivadora, mandou-me os pareceres positivos de
cada ledor do Conselho Editorial. E,
então, nunca mais parei.
Continuo
publicando, dirigindo oficinas de Produção de Textos e fazendo festa. Brevemente farei uma homenagem muito
significativa considerando a grandeza do homenageado: Padre Boreli. Falaremos mais depois.
Muito
obrigada a todos que têm trabalhado para que o livro seja amado, requisito
indispensável na formação do hábito de leitura, pois só pelo
prazer a criança ficará, verdadeiramente, amiga do livro.
Assinar:
Postagens (Atom)