Padre
Gleidson é um show de padre, e um padre que faz show! Alegre, comunicativo, voz
bonita, gestos que abrigam, alma generosa de sacerdote comprometido com a
missão de mostrar o caminho do Reino.
A
mídia tem padre Fábio de Melo, padre Marcelo Rossi, padre Reginaldo Manzotti e
outros. E, nós, também temos o padre Gleidson a levar o evangelho nas asas de
sua arte. Ele usa instrumentos atuais para evangelizar e cativar o rebanho que,
encantado, ouve a voz do Pastor, e se achega para banhar-se na Palavra
proclamadora da Boa Nova, e na Eucaristia, alimento de vida eterna.
Padre
Gleidson possui talentos, e não os enterra. Antes, coloca-os a serviço de Deus,
da Igreja e de todos. Aproveita-se dos dons que Deus lhe deu para levar a verdadeira mensagem de
Jesus em homilias, pregações e encontros. Somam-se a isso a música e o
contentamento que enlevam e ensinam a linguagem dos anjos. Nutrido das bênçãos
do Espírito Santo, ele tem arrebanhado almas, antes frias, para a prática
religiosa. Ele tem conquistado público para sua música, para suas missas e para
os encontros de espiritualidade. Simples, humilde, gente como a gente. Projeta
e figura de Jesus ao acolher ricos e pobres, incultos e letrados. Estica o tempo
e inventa minutos porque deseja estar sempre disponível para atender, celebrar,
abençoar e... cantar. É muito procurado para aconselhamentos e confissões. Ao
sondar as dores da alma, ele se insere de tal maneira na vida das pessoas, que
descobre a lágrima oculta e sofre junto. Quando passa o dia inteiro vivendo os
problemas dos consulentes, sente-se exausto, como se sobre seus ombros pesasse
as mágoas de todos. E se aflige no
desejo de encontrar soluções e levar a paz.
Uma
pessoa com tantas virtudes e qualidades, e que agrada a tanta gente, certamente
incomoda. Padre Gleidson deve incomodar muita gente que pertence a dois grupos:
os tradicionais que não aceitam mudanças, e os invejosos que não suportam o
sucesso do outro. Na verdade, “ninguém atira pedras contra árvores sem
frutos.” Essa situação é comum na
Igreja. Muitos padres já passaram por momentos de incompreensões, e venceram,
porque a promessa de Jesus é cumprida: “Eu estarei sempre com vocês”. O papa Francisco, exemplo vivo de Jesus,
disse em entrevista: “Aquele que constrói muros e não constrói pontes, não é
cristão.” E as pessoas atentas aos eventos da Igreja, sabem que o papa tem
lutado para implantar as propostas do Concílio Vaticano II, que ainda não foram
totalmente atendidas, e tem encontrado muita dificuldade e intolerância, geralmente
por parte dos radicais que não desejam ares novos à Igreja.
Padre Gleidson tem construído pontes para que
todos se sintam ligados entre si e irmanados pelos ensinamentos divinos.
Nosso
padre cantor nasceu em Fotaleza, no Ceará, no dia 18 de setembro de 1985. Filho
de Luís Evanilson Teixeira Martins e Maria das Graças Forte Martins. Criado numa família religiosa, tem dois irmãos
e uma irmã: Giuliano, Gonzaga e Ghimena.
Pela
inquietude e pelo dinamismo de hoje, já se sabe que ele foi uma criança levada
da breca! Corria com os amigos numa
algazarra sem fim e, de tanto subir no pé de goiaba – travessura proibida pela
mãe – acabou quebrando os dois braços de uma só vez. Deu trabalho. Mas, por
incrível que pareça, ele não gostava de tirar retratos, não gostava de festas
de aniversário, e não gostava muito de ir
à igreja. Durante as celebrações, puxava o cabelo das outras crianças,
mascava chicletes e inventava moda. Mas o menino cresceu um pouco e, quando Jesus
escolhe um discípulo, não vê barreiras, considera apenas a Sua vontade. E ao
escolhido, basta apenas a Sua graça e nada mais.
O
“segue-me” de Jesus aconteceu devagar. Depois de ser crismado e de ter feito a
Primeira Comunhão, sentiu um toque mais profundo e o desejo de se avizinhar das
coisas de Deus. Padre Adriano incentivou muito sua ascensão espiritual, como o
padre Francisco, que também faz parte de sua história. Frequentava igrejas e
ajudava os párocos. Muitas vezes, durante as missas, levava a Bíblia num ritual
à moda do Ceará: numa peneira coberta com uma toalha bordada ou rendada, o
livro sagrado era conduzido por ele, enquanto entoava um cântico religioso,
mostrando já um rasgo de sua arte.
Passou
por Sete Lagoas, MG, Igreja da Boa viagem em BH, e em Bogotá, Colômbia.
Ordenou-se
em Fortaleza, pelas mãos de Dom Jorge, no dia 10 de março de 2013. Exerceu o
ministério sacerdotal na Argentina, e agora chega a Caratinga.
Padre
Gleidson tem apenas 3 anos de sacerdócio, e traz na bagagem a esperança, o
entusiasmo e o desejo de acertar, como
todo jovem idealista. É espontâneo como os puros de coração, e tem os olhos
límpidos que lhe permite ver somente o bem em cada um.
Não
deixemos que a maldade se apodere de nós. Não apontemos erros com nossos dedos
sujos. Não magoemos os pés desse mensageiro de Deus que anuncia a paz,
colocando pedras em seu caminho. Façamos
da palavra – dom que somente nós, humanos, possuímos – um instrumento para
elevar, incentivar, amar. Lembremo-nos
de que um pregador da Palavra e da doutrina é uma luz. E a luz – conforme o
evangelho – não foi feita para ser colocada debaixo da cama ou do armário, mas
foi feita para ser colocada no candeeiro, num lugar alto para que possa iluminar.
Desejamos
que padre Gleidson seja muito feliz entre nós.
Que ele continue espalhando seu canto bonito e exercendo seu ministério
nesta terra, cuja característica maior é o calor humano de nossa gente. Seu
trabalho haverá de ser grandioso, como tem sido até agora. Saúde, fortaleza,
fé, alegrias, realizações. E...chap, chap!
Querida Marilene Godinho, muito obrigado pelo lindo e carinhoso texto. A minha gratidão pelo apoio e reconhecimento de que é possível alimentar a espiritualidade da alma com o toque da beleza da arte. Fico até emocionado por ter um pouquinho da minha história traduzida em suas admiráveis palavras. Deus, o artista da alegria maior, continue acompanhando sua vida e missão. Grande abraço e uma bênção especial ao seu coração! Pe. Gleidson Forte, SSS.
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