A
Academia Caratinguense de Letras – instituição a que tenho a honra de pertencer
– instituiu o concurso com o meu nome, destinado ao público infanto-juvenil. No
dia 23 de fevereiro passado, no Centro de Convenções Dário Grossi, realizou-se
um grande evento para o lançamento do segundo volume do livro “Além da Palavra”
e para premiar os vencedores do concurso Marilene Godinho de literatura. Foi
uma comemoração festiva que contou com primorosa organização e um número expressivo
de pessoas.
Diante
de tanta consideração e deferência recebidas, quero agradecer. Primeiramente,
ao Eugênio Maria Gomes, de quem partiu a ideia do concurso, e depois à Academia
Caratinguense de Letras por ter aquiescido a indicação dele. Agradeço, também,
ao professor Antônio Fonseca, sempre presente com seu aplauso.
Eugênio
tem promovido a literatura, não só com a publicação de seus livros, mas também
incentivando a que outras pessoas escrevam.
É um grande administrador de empresa e pró-reitor do UNEC. Além do
trabalho empresarial, desenvolve projetos que movimentam a instituição e a
elevam em qualidade de ensino, em captação de alunos e melhoria no
relacionamento dos docentes. E mais: é amigo. Meu e de todos os que o cercam.
Ele sabe conquistar e fazer com que mostremos o que há de melhor em nós. Não
poupa palavras de elogios, nem gestos de verdadeiro incentivo, porque tem o
coração bem arrumado de vencedor. Possui
tantas qualidades que é apontado como candidato à prefeitura de Caratinga.
Neste momento em que nossos líderes não aparecem, o nome dele desponta como
estrela nova de brilho novo.
Vivenciei,
naquele momento de homenagem, uma emoção muito grande. Não mereço, evidentemente, mas recebo como
incentivo ao meu trabalho e por considerar que, eventos assim, servem para
colocar o livro em evidência. Ele, sim,
merece todo alarde.
Abraçar
os vencedores e ver o entusiasmo no rosto de cada um, foi gratificante. Por fim, o troféu. Lindo,
expressivo, de feitura primorosa. Para mim ele vale mais do que a estatueta do
Oscar!
Vivenciando,
ainda, o contentamento daquele instante, volto aos primeiros passos de minha
lida com os livros. Por questionar a
validade de meus textos e a grande
responsabilidade de colocar uma obra nas mãos de crianças, procurei uma editora
séria para avaliação. A Editora Comunicação – destinada à publicação de livros
infanto-juvenis – aprovou o meu primeiro
livro: Balão Azul. A partir daí, empreendi uma luta de bandeirante com garra,
porque sabia que ninguém é profeta em sua terra. Com ajuda de amigos,
diretoras, famílias e amigos, consegui
fazer o Balão Azul alçar voo. André
Carvalho – editor – é um homem brilhante, inteligente e conhecedor do mercado
de livros, levou o meu livrinho em
muitos pontos do Brasil, indo parar até na feira de livros em Bolonha , na
Itália. Como pessoa incentivadora, mandou-me os pareceres positivos de
cada ledor do Conselho Editorial. E,
então, nunca mais parei.
Continuo
publicando, dirigindo oficinas de Produção de Textos e fazendo festa. Brevemente farei uma homenagem muito
significativa considerando a grandeza do homenageado: Padre Boreli. Falaremos mais depois.
Muito
obrigada a todos que têm trabalhado para que o livro seja amado, requisito
indispensável na formação do hábito de leitura, pois só pelo
prazer a criança ficará, verdadeiramente, amiga do livro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário