Maria Carolina Rodrigues Lopes nasceu
no dia 07 de novembro de 2000. Na virada do século que prenunciava um novo
tempo, sua chegada também se revestia de esperança, de bons desejos, de
contentamento e bênçãos.
Os pais, Marcos e Ivone, de joelhos
agradeciam o presente do céu, um novo ser
chegando para inundar de luz a
casa, a existência e o coração deles.
Desde pequena encantava todos a seu
redor com a suavidade de seu riso, vivacidade de seus gestos e de seu olhar de
curiosidade. Participativa e inteligente, logo permitiu que a poesia, a música,
a dança e o teatro fizessem parte de sua infância. Aos 4 anos de idade participou do primeiro
recital de poesias na Escola Municipal Cinderela com o poema “Caixa Mágica de
Surpresa”. Na verdade, a caixa mágica de surpresa foi ela mesma que surpreendeu
com sua graça e com a maneira expressiva de declamar. A partir daí, era sempre
convidada a participar de eventos. Em minhas festas, ela era presença constante
e apreciada. Decorava com facilidade e, não importando o tema, fazia sublime
todo e qualquer verso. Também, a magia
da música a conquistou e marcou profundamente sua infância. Para começar, foi protagonista da peça “O
Mágico de Oz” e cantou a música “Além do arco- íris”. O momento foi tão emocionante que arrancou
aplausos entusiasmados da plateia e deixou um toque de encantamento em sua
alma. Toda vez que escuta essa melodia, a lembrança daquele momento toca-lhe o
sentimento. Nos recitais de poesia da E.
E. Menino Jesus de Praga, sempre conquistou os primeiros lugares, colecionando
medalhas e elogios. Com os poemas “Minha Escola” e “Mãe Brasileira” de minha autoria, ela comoveu o público e as
recitou em outras cidades representando a Escola. Demonstrava a mesma garra e determinação em
outras atividades, como o futsal, vôlei e ginástica rítmica. Isso nos mostra o
quanto a arte foi evidenciando seus dons e apontando para um rico potencial.
Muito estudiosa, gosta de ler e
escrever. Nas minhas oficinas de “Produção de Textos” foi sempre notável.
Atenta, escrevia bem, inventava e sabia passear pelo mundo da lua. Depois, foi
tomando traquejo com as palavras e brilhava nos argumentos.
Acalenta dois sonhos: o de ser
cantora e médica. Cantora ela já é. Nos próximos dias lançará seu primeiro CD
com 12 canções de sua autoria. Com a supervisão do Beto de Souza, o trabalho tem
tudo para agradar e fazê-la continuar.
Quanto à medicina, já sabemos que alcançará esse ideal. Por tudo quanto
conhecemos dela, já antevemos a profissional competente diante das doenças do
corpo, e generosa diante dos males da alma.
Filha carinhosa a proporcionar somente alegrias à família. Irmã
parceira, amiga leal das confidências, dos segredos, do compartilhamento de
tristezas e conquistas. Maria Luísa
Silvério Rodrigues é a amiga especial que pode nos dizer da amizade bonita que
as une. Recentemente, os amigos Fábio e Teixeira fazem parte de seu afeto, já
considerados pessoas da família.
Ama, respeita, admira os avós. Herdou da bisavó, Maria Maximiliana, a
devoção à Santíssima Virgem. Nossa menina é religiosa, de preces, de ação e de fé.
Participa das pregações de Louvores ao Senhor no EAC, e sempre integra equipes
para encontros de formação e espiritualidade.
Agora, Maria Carolina completa 15
anos. Adentra a juventude aquecida por uma infância feliz. A mocidade é considerada por muitos o tempo
mais feliz da vida por guardar os sonhos, o entusiasmo, as descobertas. É o
tempo de flores e de amores, mas também é o tempo de incertezas e dúvidas que o
fazem instigante e desafiador. Embora haja hoje maior abertura ao diálogo, aos
namoros, aos prazeres, é preciso ter discernimento diante da liberdade. É época do plantio daquilo que se vai colher
depois. Por isso, desejo à Maria Carolina todas as bênção de Deus sobre sua
vida. Que Ele guie seus passos no caminho do bem, enquanto Maria Santíssima vá
acalantando-a e dando-lhe o colo nos atalhos do caminho.
Há de se ter paciência e compreensão
com a menina-moça. Nela misturam-se alegrias e tristezas, “um quer e não quer”,
um vaivém de emoções que a faz inconstante. Machado de Assis define muito bem
essa etapa da vida:
Está
naquela idade inquieta e duvidosa,
que
não é dia claro e já é o alvorecer;
entreaberto
botão, entrefechada rosa,
um
pouco de menina e um pouco de mulher.
É
que esta criatura adorável, divina,
nem
se pode explicar, nem se pode entender;
procura-se
a mulher e encontra-se a menina,
quer-se
ver a menina e encontra-se a mulher.
Agradecemos a Deus pela vida de Maria
Carolina, por suas qualidades e escolhas. Agradecemos, também, pela família
amorosa e atenta, especialmente pelos pais que souberam lhe dar incentivo às
realizações, exemplo à conduta e amor incondicional a forrar de segurança seus
passos.
Que a felicidade faça morada em você.
Não só dessa felicidade de risos e alardes, mas da grande felicidade interior,
que a leve a se sentir feliz em qualquer tempo, em qualquer lugar. Mesmo sendo
inverno, que você guarde no peito a primavera.
A oração seja-lhe alimento diário.
Aprendida no colo da mãe, no catecismo de criança e nos ensinamentos do divino
Mestre, possa você, no poder infinito da prece, inundar-se de paz e fortalecer
a fé – que é graça e busca.
Não pense que só lhe desejo instantes
sérios e compenetrados. Não. Desejo-lhe risos, viagens, namorados, amores,
amigos, sonhos e mais sonhos. E mais: que você conserve o coração de criança
para se deslumbrar com as coisas simples da vida.
Continuo seguindo seu sucesso e torcendo
por você.
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