Com vistas às eleições municipais, o
quadro político acaba de ser definido. João Bosco não concorre à reeleição e o PT
aponta Juarez Gomes de Sá com o vice ainda indefinido. Aluísio Palhares não se
candidata a prefeito e ainda não se manifestou publicamente sobre apoio. Pelo
visto, a disputa acirrada será mesmo entre Ernane e Marco Antônio. Será um
duelo entre forças igualmente poderosas. Um duelo de titãs marcará a campanha.
Eleitores dos dois lados torciam por
um acordo entre ele, sabendo-se que tinham a mesma linha de pensamento e mesma
parcela do eleitorado. Companheiros
desde sempre, Marco Antônio foi secretário de saúde no governo Ernane e
dividiram o mesmo palanque na eleição
passada. Agora os dois que, se estivessem juntos, consolidariam uma vitória
presumidamente expressiva, seguem separados.
Ernane é um nome forte. Seu governo
realizou obras, apoiou a Educação e Cultura de forma eloquente, consolidou a
saúde com muitos melhoramentos. Foi um tempo de progresso e bem-estar da
população. Traz como vice Rafael Lima, o Rafa, presença que soma por se tratar
de um empresário de sucesso.
Marco Antônio, figura também muito
forte, traz na testa a estrela da honradez, juventude, valores familiares e
esperança. É sangue novo a jorrar energia e ideias inovadoras. Traz na bagagem
os bons serviços prestados como secretário de saúde nos governos Dário Grossi e
Ernane, ganhando elogios e prêmio no âmbito nacional. Carrega ainda mais dois
trunfos. O primeiro é o de ser caratinguense de nascimento e vida. Embora um
bom prefeito independa desse fator, a de se cobrar de um filho legítimo da
terra maior responsabilidade. O outro trunfo é o apoio do deputado Mauro Lopes.
Um precioso apoio. Confere à candidatura de Marco Antônio segurança e força a
futuros projetos. O vice é Odiel. Conhecedor do mundo político, já foi vereador
e presidente da Câmara. Simpático e dinâmico, tem eleitores cativos.
Aí
está uma difícil escolha, mas seguindo a Cartilha do Voto Consciente,
editada pelo MAC, acharemos boas dicas.
Uma certeza nos alenta: a campanha
será de alto nível. Os candidatos são muito éticos e saberão se conduzir bem. Na
verdade, proclamar defeitos não é construtivo e pode ser uma faca de dois
gumes, isto é, tanto poderá prejudicar o adversário expondo seus erros, como
ajudá-lo na condição de vítima. O que conta mesmo é apresentar uma boa e viável
plataforma de governo.
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