segunda-feira, 2 de julho de 2012

Palpite infeliz


         Carlos Carraro despediu-se do público de seu programa no Super canal. Na última edição o comunicador esteve descontente defendendo-se das acusações que lhe foram feitas pelo jornal “O olheiro” – noticiário do Pará, apreendido logo depois de circular pela cidade.
        O assunto que me traz aqui hoje é sobre um pequeno ponto das acusações que – penso – merece considerações. Trata-se da humilhação. Odeio humilhações! E o articulista foi infeliz ao citar a pouca escolaridade como impedimento ao bom desempenho de uma profissão.
          É claro que, hoje, quem tem mais leitura e estudos terá maiores chances de sucesso profissional e pessoal. Mas daí a dizer que quem não tem diploma universitário não tem valor, é engano. E grande engano! Existe uma potencialidade chamada inteligência emocional. Um fator que alavanca qualquer pessoa rumo a seus objetivos. Na prática, ela significa garra! E quem a tem rompe barreiras e chega lá!  Até pessoas com diploma superior e mestrado necessitam dessa garra para vencer.
          A cultura e a sabedoria são também adquiridas no dia a dia, na prática, nos convívios, no fazer, na curiosidade, no desejo de acertar, na leitura de livros, na leitura de mundo.  A teoria só se completa na experiência. E a inteligência, da qual somos todos dotados, permite descobrir, ampliar, inventar, exercitar o conhecimento, mesmo fora da escola.  Do contrário, estaríamos na idade da pedra.
          Hoje, há muitas facilidades para quem deseja estudar, mas, no passado, nem todos os pais podiam dar aos filhos estudo acadêmico completo. O que deveriam fazer esses filhos? Desanimar? Não procurar trabalho? Não se inserir no mercado de trabalho e deixar de contribuir com a sociedade? É claro que não! E o exemplo de pessoas que são realizadas e fazem bem à cidade e ao país, não tem conta. Do simples gari ao ex-presidente da república.
          Carraro é um homem de realizações. Há 26 anos edita o jornal “A Semana”. Já promoveu eventos de sucesso, com o “Maió e Mió” e outros acontecimentos sociais. É corajoso. Não se esconde sob máscaras ou pseudônimo. De cara à mostra, fala o que muita gente gostaria de falar. Não se omite, não cruza os braços.  Se há algum excesso em sua fala, ele tem conseguido segurar as consequências.  Defende suas ideias e é gente nossa!
          Lamentamos sua saída do programa da TV, mas acreditamos em sua volta. Desejamos continue no jornal e em promoções que tragam alegria e diversão ao povo. E ele sabe realizá-las muito bem.

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