Carlos Carraro despediu-se do público
de seu programa no Super canal. Na última edição o comunicador esteve
descontente defendendo-se das acusações que lhe foram feitas pelo jornal “O
olheiro” – noticiário do Pará, apreendido logo depois de circular pela cidade.
O assunto que me traz aqui hoje é
sobre um pequeno ponto das acusações que – penso – merece considerações.
Trata-se da humilhação. Odeio humilhações! E o articulista foi infeliz ao citar
a pouca escolaridade como impedimento ao bom desempenho de uma profissão.
É claro que, hoje, quem tem mais
leitura e estudos terá maiores chances de sucesso profissional e pessoal. Mas
daí a dizer que quem não tem diploma universitário não tem valor, é engano. E
grande engano! Existe uma potencialidade chamada inteligência emocional. Um
fator que alavanca qualquer pessoa rumo a seus objetivos. Na prática, ela
significa garra! E quem a tem rompe barreiras e chega lá! Até pessoas com diploma superior e mestrado
necessitam dessa garra para vencer.
A cultura e a sabedoria são também
adquiridas no dia a dia, na prática, nos convívios, no fazer, na curiosidade,
no desejo de acertar, na leitura de livros, na leitura de mundo. A teoria só se completa na experiência. E a
inteligência, da qual somos todos dotados, permite descobrir, ampliar,
inventar, exercitar o conhecimento, mesmo fora da escola. Do contrário, estaríamos na idade da pedra.
Hoje, há muitas facilidades para quem
deseja estudar, mas, no passado, nem todos os pais podiam dar aos filhos estudo
acadêmico completo. O que deveriam fazer esses filhos? Desanimar? Não procurar
trabalho? Não se inserir no mercado de trabalho e deixar de contribuir com a
sociedade? É claro que não! E o exemplo de pessoas que são realizadas e fazem
bem à cidade e ao país, não tem conta. Do simples gari ao ex-presidente da república.
Carraro é um homem de realizações. Há
26 anos edita o jornal “A Semana”. Já promoveu eventos de sucesso, com o “Maió
e Mió” e outros acontecimentos sociais. É corajoso. Não se esconde sob máscaras
ou pseudônimo. De cara à mostra, fala o que muita gente gostaria de falar. Não
se omite, não cruza os braços. Se há
algum excesso em sua fala, ele tem conseguido segurar as consequências. Defende suas ideias e é gente nossa!
Lamentamos sua saída do programa da
TV, mas acreditamos em sua volta. Desejamos continue no jornal e em promoções
que tragam alegria e diversão ao povo. E ele sabe realizá-las muito bem.
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