A
Academia Caratinguense de Letras – instituição a que pertenço – instituiu o
prêmio Marilene Godinho de literatura. É uma homenagem que me honra e emociona
por constituir um incentivo ao meu trabalho e pela finalidade do concurso.
Agradeço
a deferência que me enaltece, mas faz-me pensar se realmente a mereço.
O pensamento que me ocorre para justificar o elogio é levar em conta a
bondade dos acadêmicos, considerar a importância e o objetivo do certame, mais
a grandeza do gesto. Sabemos dos grandes benefícios advindos do fomento à
literatura. Incentivar a leitura e a escrita é meta da família, da escola e da
sociedade, pois ler e escrever levam ao conhecimento, em cuja bagagem estão o
saber, a formação, a liberdade.
Iniciativa
louvável. Os concursos literários não só revelam talentos, como suscitam nos
concorrentes o desejo de continuar escrevendo.
Todo aquele que se aventura na escrita, acaba rendido à magia de revelar
ideias e brincar com as mil possibilidades da palavra. É um jogo, uma fantasia,
um colorido que aguçam a imaginação e cativam o espírito.
Grandes
escritores foram revelados em concursos literários. Muitos atestam o quanto foi
bom participarem de prêmios de redação em sua escola ou em sua cidade, quando
crianças ou jovens. A semente fica na terra fértil da imaginação e, mais cedo
ou mais tarde, brota e floresce.
Sobre
os jogos Pan Americanos de 2015, especialistas falam da grande importância das
disputas escolares na formação de futuros atletas. Assim, também, acontece com
as competições literárias. Num âmbito menor pode-se, com facilidade, vislumbrar
e desenvolver o potencial de crianças e jovens. E ao adquirir o gosto pela escrita, os
benefícios se farão sentir para além do concurso. O binômio ler-escrever
credencia qualquer pessoa na vida cotidiana e frente ao mercado de trabalho.
Agradeço
a Academia Caratinguense de Letras por vincular meu nome a uma iniciativa que
me é tão grata e preciosa.
Fico
torcendo para que a participação seja grande, entusiasmada e enriquecedora.
Caratinga, berço de artistas e escritores, não pode fugir à vocação. É possível
que desse concurso saiam autores com talento para empreender
altos voos. Os participantes verão como é bom escrever e colocar o
coração no papel.
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